Aprendi com o Mestre dos Mestres
que a arte de pensar é o tesouro dos sábios.
Aprendi um pouco mais a pensar antes de reagir,
a expor - e não impor - minhas idéias e a entender
que cada pessoa é um ser único no palco da existência.
Aprendi com o Mestre da Sensibilidade a
navegar nas águas da emoção,
a não ter medo da dor, a procurar um profundo significado
para a vida e a perceber que nas coisas mais
simples e anônimas se escondem os segredos da felicidade.
Aprendi com o Mestre da Vida que viver é uma experiência única,
belíssima, mas brevíssima.
E, por saber que a vida passa tão rápido, sinto necessidade
de compreender minhas limitações e aproveitar cada lágrima, sorriso,
sucesso e fracasso como uma oportunidade preciosa de crescer.
Aprendi com o Mestre do Amor que a vida sem amor é um livro sem letras,
uma primavera sem flores, uma pintura sem cores.
Aprendi que o amor acalma a emoção, tranquiliza o pensamento,
incendeia a motivação, rompe obstáculos intransponíveis e
faz da vida uma agradável aventura,
sem tédio, angústia ou solidão.
Por tudo isso Jesus Cristo se tornou,
para mim, um Mestre Inesquecível.
No amor existem mistérios
Que desconhecemos.
Os mesmos mistérios
Que envolvem a criação do homem.
Somente Deus que os criou
Saberá decifrar,
Compreender o real
Significado do amor.
Que amor é esse que transforma
Nossas emoções, nossos sentimentos?
Não saberei explicar,
Posso apenas especular
No meu humilde conhecimento, falar.
O amor é divino
Transformando o coração
Em desalinho,
É mais forte que qualquer emoção,
É alquimia em transmutação.
O amor nasce, cresce
Floresce n’alma do homem,
Está sempre exalando sua essência,
Razão de sua divina existência.
O amor é como um cristal precioso,
Cujas facetas iluminam nosso ser
Com o esplendor do seu
Brilho, irradiando;
Paz, harmonia, tranqüilidade,
À amizade com seu espírito
De fraternidade,
O amor conjugal
E sua comunhão espiritual.
O amor nos contagia,
Dirige nossos atos no dia-a-dia,
Ilumina nossa jornada,
Nossos lares, trabalho, tudo
Que fazemos tem a centelha do amor,
A essência divina,
O toque perfumado duma flor.
Aprendi com você
A olhar a vida com mais cuidado.
Dar a ela o valor merecido,
Agradecer por simplesmente ter despertado!
Aprendi com você
A perceber pela fresta de minha janela
Um fio de luz, no alvorecer, suplicando para entrar,
E suavemente invadida por ela!
Aprendi a escancarar a porta e forte respirar
Sentir os cheiros marcantes do alvorecer,
Ouvir a melodia suave e compassada
De um lindíssimo amanhecer!
Aprendi com você!
A fazer rima e verso.
Para gritar meu imenso amor,
Tornei-me uma poetisa de teu universo!
Aprendi com você:
Que sonhos são realidade,
Que o impossível não existe,
Que quando a paixão nosso peito invade,
Somos um misto de fantasia e saudades!
Ah! Meu Amor contigo aprendi
A conjugar o verbo amar...
aprendi a sonhar!
Aprendi com você que existe eternidade.
Que um grande sentimento como o nosso,
Arrasta pela existência,
Todos os momentos de Felicidade!
O crepúsculo cai, manso como uma benção.
Dir-se-á que o rio chora a prisão de seu leito...
As grandes mãos da sombra evangélicas pensam
As feridas que a vida abriu em cada peito.
O outono amarelece e despoja os lariços.
Um corvo passa e grasna, e deixa esparso no ar
O terror augural de encantos e feitiços.
As flores morrem. Toda a relva entra a murchar.
Os pinheiros porém viçam, e serão breve
Todo o verde que a vista espairecendo vejas,
Mais negros sobre a alvura unânime da neve,
Altos e espirituais como flechas de igrejas.
Um sino plange. A sua voz ritma o murmúrio
Do rio, e isso parece a voz da solidão.
E essa voz enche o vale...o horizonte purpúreo...
Consoladora como um divino perdão.
O sol fundiu a neve. A folhagem vermelha
Reponta. Apenas há, nos barrancos retortos,
Flocos, que a luz do poente extática semelha
A um rebanho infeliz de cordeirinhos mortos.
A sombra casa os sons numa grave harmonia.
E tamanha esperança e uma tão grande paz
Avultam do clarão que cinge a serrania,
Como se houvesse aurora e o mar cantando atrás.
Sentia o vento que me embalava em
suave sinfonia
abrandando minhas tristezas e agonias...
todo perfume que a natureza
espalhava,envolvia meu corpo
que rolava sobre o orvalho
das folhas campestres...
eu sonhava...
um sonho esplêndido
pois me presenciava
envolta pelas flores,
que sorriam e bailavam
num ritmo harmonioso
e eu, me sentia rainha,
cercada pela natureza ofegante,
que me transportava a uma
distância irreal,
onde tudo era amor e pureza...
onde o homem poderá encontrar
unicamente a paz!...
Alguém diz que o amor, é um rio
Que deita a relva suavemente
Alguém diz amor, é uma lâmina
Que deixa sua alma sangrando
Alguém diz amor, é uma fome
Uma necessidade de dor sem fim
Eu digo amor é uma flor
E você é a apenas a semente
É o coração com medo de quebrar
Que nunca aprende a dançar
É o sonho com medo de acordar
E nunca teve a chance
É o primeiro que não pode ser pego
O que não pode ser mostrado
E a alma com medo de afundar
Que nunca, aprende a viver
Quando a noite aconteceu, vindo sozinha
E a estrada tinha sido muito longa
Que você pensou que o amor era apenas
Para os sortudos e os fortes
Apenas lembre do inverno passado,
Que embaixo da neve triste
Dorme a semente que o sol ama
Sou feita de sonhos...daqueles que não se vê
Daqueles que não se acha...
Sou maleável...envergo...dou voltas
Giro em torno de mim...em torno de você
Alço voos...caio no abismo
Não toco o chão...Não me perco
Sou feita de matéria extinta...
Sou feita de erros...e verdades
Sou aquela que perdoa...sem ser perdoada
Sou a que espera sem ser esperada...
A fantasia que não se usa
O nome que não se fala...
...O grito de dor no silencio...
O pranto vertido para dentro...
Sou aquela poesia jamais escrita...
Sou o tudo...Fui seu nada...
Fui inteira...voltei mutilada...
Sou antíteses de mim mesmo...
Desci ao inferno...
Subi ao céu...
Fui flagelo...
Fui alento...
Me perdi na escuridão de sentimentos...
Me encontrei nas profundezas do meu eu...
Sou forjada no mais puro Elemental..
Sou éter..magia...Poesia.
Ela é do signo de peixes,
uma golfinha linda
Ele é de libra,
Um lobo solitário que se apaixonou
pela golfinha
Mas não sabia nadar
Sentava à beira da lagoa
e admirava sua amada
Suas palhaçadas e traquinagens
deixava o lobo feliz
Com o tempo ele se acostumou
com os respingos d'água
Aos poucos, molhava suas patas
e conseguia tocar a pele da amada
Esta, por sua vez,
se entregava nestes momentos
Seu olhar falava-lhe do amor
que os unia
O lobo já não temia a água
e aprendeu a nadar
A golfinha colocava-o em seu dorso
e passeava pelo mar afora
O amor os unia e eram felizes
Era um lobo do signo de libra
Tinha no coração a pureza
de uma criança
A valentia de uma fera selvagem
A golfinha era do signo de peixes
Tinha no coração a essência do amor
Acalmava seu lobo
e seu amor expandia no infinito...
O lobo desejava ser um peixe
Desejava viver com sua amada
nos oceanos do mundo
A golfinha desejava ter asas
ser um pássaro para, com seu lobo,
poder conhecer o mundo
Um completava o outro e,
Numa estranha simbiose,
eram felizes à sua maneira
Driblavam a natureza, fugiam do cotidiano
Amavam a lua que era o guia do lobo
Curtiam o sol que era o guia
da golfinha
Não viviam um sem o outro
Apesar da natureza não aprovar
esta união
Eram felizes
Simplesmente se amavam....
Amar...
É fechar os olhos e transportar-se,
é flutuar no ar com a leveza de uma pluma.
Amar...
É olhar pela janela e sentir a brisa tocando
levemente as folhas de uma árvore.
O canto dos pássaros nos faz suspirar.
Até a chuva tem um doce encanto.
Amar..
É olhar com a ternura do coração,
a leveza do toque em seu corpo,
um suspiro profundo.
Amar...
É ouvir a água do mar a bramir no
rochedo sem percebermos sua fúria.
A lua tem um brilho especial que ilumina a alma.
Tudo é doçura, encanto e magia.
As flores exalam um perfume agradável,
um colorido especial.
Amar...
É dormir e sonhar com as estrelas,
com um lago de águas cristalina e morna.
As pálpebras se tocam com suavidade levando
nosso pensamento num paraíso acolhedor.
Amar...
É o melhor alimento para nossa existência.
Um pierrô saiu vagando sozinho
em meio a colombinas e arlequins,
buscando algum sorriso ou olhar,
antes que o carnaval chegasse ao fim.
Nas ruas marcadas de intensa alegria,
cobertas pelo colorido das pessoas extasiadas,
mal sabia o pobre pierrô
que para cinzas aproximava-se o seu dia!
Pierrô será esse teu destino?
Ao acaso se pôs tua esperança?
Nem colombina nem cigana,
chora o homem cala-se o menino.
Mas no fim ou quase talvez
reluz no bloco uma emoção,
na alva pele um desejo feliz!
O pierrô encontrou o amor
em seu coração que quase se desfez.
Ela era a colombina mais formosa,
e o pierrô pulava embriagado de emoção!
Tinha enfim sua linda companheira,
agora sim o carnaval chegou ao fim
mas sua historia continua maravilhosa!
Viver é fazer magia!
É voar com as asas do vento
Se deixar levar por um momento
A mágica está... no pensamentos
Em nossos corações...
Qualquer lugar é mágico... Basta sentir...
Sonhe com o amor... que vai chegar
Sonhar é de graça... Sonhe...
Esqueça os dias solitários....
Os planos que não deram certos.
Lembre-se dos sorrisos amáveis que encontrou
Do amor do passado, do amor que amou...
Hoje é outro dia... Viva...
Viver esperando um sonho sonhado...
Com as suas formas e cores...
É como mágica... Você faz acontecer!