terça-feira, 24 de outubro de 2017
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
☜♡☞...MEU ETERNO AMOR...☜♡☞
Quando vem clareando o dia,
Vejo você na luz que alumia a manhã
E nas ternas flores do jardim molhadas
Pelo orvalho da madrugada.
Vejo você nas matas verdes
Onde no alto de suas árvores
Os passarinhos cantam suas melodias...
Em suas canções o som suave de sua voz.
Você está nas gotas de chuva
Que caem levemente lá fora...
No divinal arco-íris cuja beleza
Refletem nas águas claras do mar.
À tardinha quando o sol se deita
Sobre o seu manto de arrebol,
Vejo você em suas rubras cores e na luz mística
Da lua que vem prateando à noite.
Você é a estrela que mais brilha no luar
Que irradia alegria na abóbada estelar
Iluminando com o esplendor do amor
À minh’alma, meu céu interior.
Enfim, você está em minha mais nobre emoção...
Em tudo que é belo...
Na mansidão de minha prece...
Em meu sagrado poema – razão do seu tema.
Eternamente tatuado em meu coração.
__Elias Akhenaton__
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quarta-feira, 4 de outubro de 2017
☜♡☞...BEIJOS AO VENTO...☜♡☞
Beijos ao vento lançados,
serão pelo vento levados...
O vento que aqui venta,
sempre venta igual, e não inventa...
Quando está ventando,
os beijos vai levando,
para quem os está esperando,
e não estou inventando,
estou só poetando...
Quando em vento falo,
não invento, e nem me calo...
Apenas ao vento faço entrega,
os beijos que a ninguém se nega...
Sinta o vento que por teu corpo passa,
como um abraço que te abraça,
como um beijo que te beija...
Esse é o vento que se deseja,
que sempre sopre e não desapareça,
para que o amor enfim apareça...
__Marcial Salaverry__
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terça-feira, 3 de outubro de 2017
☜♡☞...CRÔNICA DE UM VÔO NOTURNO...☜♡☞
Voando… apenas voando.
Corpo e coração soltos no espaço e no tempo.
Como se limites não existissem;
como se o impossível se tornasse possível e
os contos de fadas pudessem tornar-se realidade.
Apenas voando.
Boiando no escuro da noite,
entre os pirilampos da terra e as estrelas do céu,
ao sabor dos ventos.
Flutuando, como os sonhos que o tempo leva.
Sem recordações do passado, sem esperanças no futuro.
Sem pensamentos, sem ideias, sem emoções.
Apenas uma leve sensação de frio na pele,
à caricia suave da brisa.
Corpo relaxado, coração em busca da paz.
Talvez a paz do esquecimento,
ou – quem sabe ?
– a serenidade da compreensão plena,
que traz a comunhão com o Infinito.
A beleza de simplesmente existir,
a liberdade sem vínculos,
o direito de apenas seguir o vento.
O roteiro não importa,
quando sabe o viajante que chegará ao destino.
A realização de nada possuir e
ao mesmo tempo desfrutar de todo o universo.
A sensação de ser parte,
de constituir o todo e
ao mesmo tempo manter a individualidade.
O cheiro da terra, os aromas das flores,
os sons dos animais.
As cores da madrugada que se aproxima e
aplica no horizonte as primeiras pinceladas de um novo dia.
O riacho que canta,
o mar que faz murmurar ou bramir as suas ondas,
e a lagoa escura,
imersa em um silêncio tão profundo e
insondável quanto as suas próprias águas.
Por todos os cantos, o sopro da Vida.
Uma presença invisível e, entretanto,
tão real que atravessa os poros do corpo e
faz sentir na alma a dimensão da Eternidade.
Voando... apenas voando.
Desfrutando a plenitude de um instante inusitado,
em que a voz do Infinito ressoa aos ouvidos do verdadeiro
Eu, trazendo a certeza da Vida.
Ou, talvez, um delírio inconsequente.
Uma projeção dos próprios desejos;
um sonho que ficará nas horas desta noite,
para ser esquecido no amanhã que se aproxima.
Voando... apenas voando.
__HASSAN__
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