Sim;
é preciso manter os olhos no futuro.
Conservando na memória, porém,
as lembranças do passado.
Porque as alegrias que vivemos são
os nossos motivos para seguir em frente;
e as tristezas nos ensinam
a não repetir erros.
E vivendo no presente.
Porque de nada adianta sonhar
com a colheita de amanhã,
se hoje não semearmos a terra;
é preciso viver cada hoje,
pois só no tempo certo viveremos o amanhã.
Nada colheremos no futuro,
senão o que plantarmos no presente.
E precisamos aprender com cada seara,
para que da próxima vez possamos ter
uma colheita melhor e mais abundante.
Como o lavrador aprende a reconhecer a terra
mais produtiva, as melhores sementes e
o tempo mais indicado para a semeadura,
precisamos aprender a viver,
se queremos uma vida melhor.
Precisamos saber o que plantar,
onde plantar e quando plantar.
Porque somos todos lavradores e nada fazemos,
durante cada jornada,
senão espalhar as sementes do que colheremos.
Esta é a ironia da vida:
embora não possamos viver senão no hoje,
necessitamos recordar o ontem e
ter esperança no amanhã.
Viver o presente,
recordar o passado e acreditar no futuro.
Porque estamos mergulhados no tempo,
como o peixe no oceano.
E muitas vezes, como ao peixe acontece,
somos atraídos pela isca cintilante,
sem perceber o anzol que ela esconde.
Muitos são os perigos que se ocultam,
em cada novo dia;
e muitas as oportunidades que encontramos,
ao longo da jornada.
É preciso reconhecer uns e outros,
para fazer a melhor escolha.
Pois não é sensato aquele que se nega a viver,
por medo dos perigos;
nem tampouco o que se lança de cabeça,
sem refletir,
como a mariposa se deixa atrair pelo brilho
mortal da chama.
Busquemos a sabedoria dos meios,
abandonando a insensatez dos extremos.
E avaliemos os riscos de cada atitude a ser tomada,
sem permitir que o medo nos roube o prazer de viver.
Pois o que chamamos de vida,
enquanto aqui caminhamos,
nada é senão a oportunidade de aprender
os melhores caminhos para o Coração do Universo;
este será o nosso destino final.
E não é com tristeza que devemos
seguir neste aprendizado,
mas com alegria.
Porque não é feliz o coração do Pai,
quando as lágrimas rolam pelos olhos do filho amado,
fruto da Sua essência.
Façamos tão feliz quanto pudermos,
o nosso aprendizado.
Porque os nossos risos são como
o som de cristais tilintando,
e as nossas lágrimas como sons destoantes,
na sinfonia da Vida.
Que se repete pela Eternidade,
no Coração do Universo.
__HASSAN__
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